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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

ESCOLA DE PAIS

Uma queixa recorrente dos educadores é a falta de compromisso e colaboração de algumas famílias.
Sem dúvida, tem-se esperado que a escola e os professores assumam funções que não lhes diz respeito, assim como a escola e os professores muitas vezes esperam das famílias atitudes que reflitam sua visão de mundo e condutas, como se fossem as mais corretas, não respeitando que cada família têm sua formação e estrutura próprias. No meio de tudo isso, fica a criança e sua aprendizagem, muitas vezes seriamente comprometida, enquanto se tenta encontrar culpados.
Sem dúvida, um dos momentos em que se estabelece as competências de cada um (família e escola) dentro do processo educacional da criança, é a Reunião de Pais. Esse rico instrumento deve ser utilizado pelos educadores ao máximo, como forma de expor sua forma de trabalho, suas concepções de criança, ensino e o que espera de sua maior parceira nesse processo: a família da criança. A apresentação à seguir foi criada dentro dessa reflexão, pois acreditamos que a escola também possa formar os pais, ajudando-os a ajudar seus filhos em sua vida escolar!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

OS EDUCADORES E A TECNOLOGIA

DE UMA FORMA ATÉ RADICAL ESSE VÍDEO SERVE PARA REFLETIR SOBRE ALGUMAS DAS NOVAS FUNÇÕES DOS PROFESSORES E DA ESCOLA.
PENA QUE MUITAS QUE REALMENTE PRECISARIAM FAZER ESSA REFLEXÃO NÃO TERÃO ACESSO À ELE, JÁ QUE NÃO RECONHECEM O COMPUTADOR E A INTERNET COMO UMA RICA FERRAMENTA DE TRABALHO!
ACESSEM E CONFIRAM!!
ENVIADO POR EMAIL PELA QUERIDA AMIGA MARIA VALÉRIA PADOVANNI

http://www.youtube.com/watch?v=XMqcd-BIDl8&feature=youtu.be


Há também as colegas que até acessam, mas não modificam sua  maneira limitada de ensinar. É preciso se apropriar da  tecnologia e ir além. O vídeo fala por si só:

quinta-feira, 23 de junho de 2011

INTEGRAÇÃO FAMÍLIA ESCOLA


A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS NOSSOS ALUNOS, SUAS VIVÊNCIAS EXTRA ESCOLARES, SUA FORMAÇÃO E ESTRUTURA FAMILIAR, SÃO FATORES QUE SENSIBILIZAM NOSSA PRÁTICA, NO SENTIDO DE RESPEITARMOS NOSSAS CRIANÇAS E SEUS SABERES.
UMA FORMA DE CONSOLIDAR ESSE CONHECIMENTO É INCENTIVAR A PARTICIPAÇÃO EFETIVA DAS FAMÍLIAS NO COTIDIANO ESCOLAR, DESENVOLVENDO ATIVIDADES E PROPOSTAS QUE VISEM A TROCA DE IDÉIAS E DEMONSTREM QUE O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DE NOSSOS ALUNOS DEPENDEM DESSA PARCERIA.
DURANTE O ÚLTIMO BIMESTRE, A EMEI SYLVIA COVAS DESENVOLVEU O PROJETO "FAMÍLIA NA ESCOLA", QUE SERÁ ENCERRADO NO PRÓXIMO DIA 2 DE JULHO COM A FESTA DA FAMÍLIA, E TEVE COMO PRINCÍPIOS NORTEADORES OS CITADOS ACIMA.
A CADA SEMANA, FAMILIARES DE UMA SALA DE CADA PERÍODO ERAM CONVIDADOS A PARTICIPAR DE UMA ATIVIDADE JUNTAMENTE COM SEU FILHO OU FILHA. SEM DÚVIDA FORAM MOMENTOS DE MUITO PRAZER, EMOÇÃO E APRENDIZAGEM!
ESPERAMOS ASSIM SOLIDIFICAR NOSSO RELACIONAMENTO COM NOSSOS ALUNOS E FAMILIARES, TORNANDO A ESCOLA UM AMBIENTE COLETIVO DE CRESCIMENTO PESSOAL, SOCIAL, AFETIVO E COGNITIVO.



quarta-feira, 8 de junho de 2011

MATEMÁTICA CRIATIVA 2 (Gráficos e Tabelas)

   
tamanho A3 (1/2 cartolina)

           OS GRÁFICOS E AS TABELAS COMO JÁ MENCIONADOS ANTERIORMENTE SÃO GRANDES ALIADOS NA CONSTRUÇÃO DO RAIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO, E DEVEM ESTAR PRESENTES DESDE A EDUCAÇÃO INFANTIL.
          É FATO QUE CONTEMPLAM VÁRIOS CONCEITOS NECESSÁRIOS PARA OS PEQUENOS E DEVEM SER CONSTRUIDOS COM O MÁXIMO DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS DE FORMA LÚDICA E CRIATIVA.
          ALGUNS EXEMPLOS DIFERENCIADOS DE REGISTROS MATEMÁTICOS  PARA DEMONSTRAR O MESMO ASSUNTO:

-  MÊS DE NASCIMENTO:

- PERÍODO DE NASCIMENTO: MANHÃ, TARDE OU NOITE?
          CADA PROFESSORA OPTOU POR REGISTRAR DE UMA FORMA DIFERENTE E DEPOIS SOCIALIZAMOS COM TODAS AS TURMAS, PARA QUE AS CRIANÇAS PERCEBESSEM QUE HÁ VÁRIAS MANEIRAS DE REGISTRARMOS O MESMO CONTEÚDO.

- QUANTOS SOMOS? MENINAS? MENINOS? TOTAL?

- REGISTRO DAS IDADES DA TURMA:

-  NÚMERO DE LETRAS DO NOME:

-NÚMERO DOS CALÇADOS:

- TABELAS - VALOR SOCIAL DO NÚMERO: 
LEMBRANDO...
 É INTERESSANTE TRABALHAR COM  REGISTROS COMO ESTES QUE DEPENDEM DE DADOS DE  PESQUISAS   E PROPICIAM A PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS. ESTE TIPO DE PRÁTICA ESTIMULA ALÉM DA BUSCA DE INFORMAÇÕES, O VALOR SOCIAL DA ESCRITA.


       CRÉDITOS: Registros propostos pelas educadoras Conceição M. da Silva, Dulce P.Lima, Juliana Carvalho e Patrícia L. Honório.
Alunos: Turma de 4 e 5 anos (1ª e 2ª s fases) 

sexta-feira, 3 de junho de 2011

MATEMÁTICA CRIATIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

    
     Há tempos estamos querendo criar uma sequÊncia de atividades matemáticas significativas que vá além do treino e identificação dos numerais, e que favoreça a construção do número.
    Um grande aliado para isso são os jogos, pois propiciam que as crianças contem, recontem, ordenem,  façam estimativas, comparações, etc. Este trabalho deve antecipar o registro. É triste como ainda há educadores que realmente acreditam que o simples treino, contagem e pintura da quantidade em questão proporcione a conceituação do número. É claro que não podemos excluir esta parte da escrita do numeral, mas isso deve vir depois do contato concreto, da prática de ações que favoreçam o raciocínio lógico das crianças.
     Estamos elaborando atividades que favoreçam esses conceitos matemáticos e postaremos aqui em breve. Quem já tiver alguma idéia criativa teremos o prazer em postar aqui.
   Gostaria de lembrar uma de nossas primeiras  postagens de atividades com Fotos e Números e com gráficos, vale a pena relembrar:
http://quartetofantasticoeducacaoinfantil.blogspot.com/2010/04/vai-muito-alem-dos-treinos-decorativos.html

http://quartetofantasticoeducacaoinfantil.blogspot.com/2010/06/os-graficos-na-educacao-infantil.html

SUGESTÕES DE JOGOS MATEMÁTICOS
1. JOGO DO TABULEIRO
- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc).

- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.


2. JOGO TIRANDO DO PRATO
- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.

- Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.


3. BATALHA
- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.

- Aplicação: um dos jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas. Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.

- Se abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.

- Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura das pilhas, contar, estimar).


4. LOTO DE QUANTIDADE
- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.

- Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.


JOGO DO 1 OU 2
- Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2).

- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.


SACOLA MÁGICA
- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade).

- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).


. FORMANDO GRUPOS
- Material: apito, cartazes com números escritos.

- Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito.

- Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?


O QUE É, O QUE É?
- Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).

- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda faltam.

- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho (quadrado).


. DEZ COLORIDOS
- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis.

- Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo.

- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.



-TABULEIRO:
Organização da Classe: Duplas.

Material: Um tabuleiro (um papel cartão retângular qaudriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla.

Regras

-Um dado e fichas ( tampinhas, botões, grãos ) para cada jogador

-Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado.

-Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.


Sugestões de Jogos retiradas do blog: http://atividadedeprofessor.wordpress.com/2008/07/11/sugestoes-de-jogos-para-trabalhar-a-construcao-do-numero-na-educacao-infantil/

Jogos e Registros
Conversa sobre o jogo: Este é o momento no qual, acabado o jogo, o professor senta em círculo com os seus alunos e conversa com eles sobre ele: Como foi jogar? Quem gostou e por que? Quem não gostou? Todos jogaram adequadamente? O que poderia ser melhor? Todos respeitaram as regras? Quais eram as regras? etc.
O professor aproveita para falarem sobre cooperação, vencedor, perdedor, se pode transgredir as regras combinadas, etc. Também é aqui que se propõe um plano de quando voltarão a jogar novamente. Nesse momento é fundamental que todos sejam estimulados a falar e a ouvir quem fala.

Desenho do jogo: Este é um recurso adequado para podermos auxiliar a criança a registrar o que fez, o que lhe foi significativo, tomar consciência de suas percepções.O desenho dará ao professor a percepção de que aspecto do jogo cada aluno desenhista percebeu com mais força sobre a atividade que realizou.O professor não deve assustar-se se os primeiros desenhos das crianças forem incompreensíveis, pois os seus registros gráficos evoluem conforme elas aumentam sua compreensão do jogo.O desenho aqui deverá, finalmente, ser visto como uma forma de comunicação, como parte importante da percepção espacial, como uma possibilidade da criança iniciar uma representação gráfica sobre as ações que realiza.

Os relatórios coletivos: O relatório é um texto a ser organizado para registrar por escrito as percepções dos alunos sobre o jogo. Ele pode ser feito coletivamente ou individualmente se os alunos já escrevem. Caso não saibam escrever, o professor assumirá o papel de escriba, porém, quem cria o texto registrado pelo são os alunos.

Primeiramente, o professor faz uma lista das idéias referentes ao jogo realizado (isso servirá como fio norteador para o professor e os alunos). Depois, convida as crianças para ajudarem na elaboração do texto ou relatório.

Durante a elaboração, professor intervém propondo discussões sobre a escrita e pontuação das palavras. Além disso, o professor deve estar atento para que as informações que aparecem no texto estejam sendo explicitadas de forma clara e coerente com a ordem dos acontecimentos.

Ao final, o texto é lido para que as crianças possam retomar o que foi relatado e verificar se todas as informações já foram discutidas e se tudo que desejavam relatar aparece no texto.

Finalmente é feita uma matriz do texto onde cada criança assina e posteriormente é feita uma cópia para cada uma e faz-se uma leitura final do texto em grupo.O fundamento de todo este processo de registro é que, além de permitir que as crianças percebam que podem falar e escrever sobre o que aprendem e realizam, o trabalho com qualquer uma das sugestões acima auxilia a classe a fazer um exercício de "volta à calma" após a realização do jogo que costuma agitá-los muito.

Três dicas espertas!


1. O dado é um recurso de grande relevância no ensino da matemática. "É importante usar dados com bolinha e depois com o número grafado, pois a criança não sabe o que é o algarismo e, portanto, precisa de uma referência quantitativa, o que só irá aprender por meio da relação. Isto é, a criança não vai aprender sem visualizar o algarismo e vice-versa".
2. Promova atividades em grupo ou duplas para socializarem os saberes.
3. Faça sempre o registro ao  final do jogo ou brincadeira, seja ele escrito ou falado.

Texto baseado nos sites:
http://www.mathema.com.br/default.asp?url=http://www.mathema.com.br/e_infantil/jogos/_display.html
http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/92/artigo189614-1.asp

Outras sugestões criativas:
http://roze.pbworks.com/w/page/8355931/Atividades-de-Matem%C3%A1tica
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25483
http://www.projetospedagogicosdinamicos.com/matematica2.htm

domingo, 22 de maio de 2011

PINTURA COM INTERFERÊNCIA

     É FATO QUE PARA ESTIMULARMOS OS DESENHOS DAS CRIANÇAS, PRECISAMOS MANTÊ-LOS EM CONTATO COM VARIADOS MODELOS E INSTIGAR A CRIATIVIDADE DOS MESMOS. UM BOM RECURSO PARA ISSO SÃO AS INTERFERÊNCIAS. GERALMENTE INICIAMOS O USO DA INTERFERÊNCIA QUANDO AS CRIANÇAS COMEÇAM A ESBOÇAR FIGURAS. A PARTIR DA GARATUJA NOMEADA JÁ É POSSIVEL QUE ALGUMAS CONSIGAM CRIAR A PARTIR DELAS. NESTE CASO A PARTIR DE FIGURAS SIMPLES COMO AS GEOMÉTRICAS. PARA AS CRIANÇAS QUE AINDAM GARATUJAM POR PRAZER (DESORDENADA OU CONTROLADA) NÃO  É ACONSELHÁVEL, POIS AINDA NÃO CONSEGUEM CRIAR A PARTIR DE IMAGENS JÁ QUE A NECESSIDADE DAS MESMAS É DESCARGA MOTORA E NÃO CRIAÇÃO VISUAL.
     ENTRETANTO MESMO PARA A FASE IDEAL AS IMAGENS  SOLTAS POR SI SÓ PODEM NÃO CAUSAR QUALQUER EFEITO PARA ALUNOS MAIS LIMITADOS.
O IDEAL É QUE HAJA MAIS INTERFERÊNCIAS QUE O NUMERO DE ALUNOS PARA QUE ELES POSSAM ESCOLHER DE ACORDO COM SEU GOSTO PESSOAL. OUTRO PONTO IMPORTANTE É QUE ANTES QUE CADA UM SE APROPRIE DA IMAGEM, SEJAM DISCUTIDAS AS POSSIBILIDADES DE CRIAÇÃO A PARTIR DAS IMAGENS COM OS PRÓPRIOS ALUNOS DANDO DICAS UNS AOS OUTROS. O EXEMPLO A SEGUIR FOI REALIZADO COM PINTURA, APÓS VÁRIAS ATIVIDADES COM DESENHO. 







Atividades realizadas pela professora Conceição Maria da Silva (2a fase-5 anos)
    

DIQUINHAS CASEIRAS: ENUNCIADOS DE CARIMBOS

    Para facilitar nossa vida diária que é tão corrida nas escolas, muitas colegas de nossa cidade adotaram a mania de mandar confeccionar carimbos personalizados para as atividades básicas mais corriqueiras.
     É claro que não dispensamos uma boa xérox com enunciados de qualidade, mas pensando que a cada ano podemos estar em escolas com mais ou menos recursos (com somente o velho e bom mimeógrafo de recurso tecnológico, rss), e até para usarmos como plano B quando não há tinta nas impressoras, aqui vai esta dica. Usamos muito no caderno de desenho.Usem e abusem!


sexta-feira, 22 de abril de 2011

TAMBÉM MATOU O DIA DO ÍNDIO COM OS COELHOS???

PARA REFLETIR (Datas comemorativas)... 

Como podemos "matar" uma data tão importante quanto a lembrança da importância dos primeiros habitantes do Brasil, para priorizarmos a data da Páscoa ainda mais  a maioria de forma errônea e pejorativa?
A maioria das escolas de educação infantil nestes ultimos dias optaram por "matar" o Dia do ìndio e priorizar os coelhos. Sim, os coelhos e não a Páscoa. Eu mesma acabei entrando na dança, afinal trabalhamos num sistema e este tipo de postura ainda está muito enraizado em muitas de nossas escolas.
A Páscoa não é menos importante que o Índio, a questão é que a maioria de nós educadoras nos perdemos entre orelhas e coelhos e esquecemos a essência da data que  prega o partilhar tão prezado por nós no contexto escolar. Algumas colegas pecam um pouco mais achando que aprofundar o tema da Páscoa é trabalhar com mini apostilas com musica de coelho, comida de coelho, overdose de coelho. Quero deixar claro que não tenho nada contra os coelhos, só acho que nossas crianças não são como nós que antigamente nos contentávamos em pintar um desenho esteriotipado de alguma data comemorativa específica. Eles merecem mais, merecem informações e como educadores do século XXI temos este compromisso com eles. Não podemos trabalhar com estas datas como nossos professores trabalharam conosco. Pensem... repensem... reflitam suas práticas.
Também já fiz muito isso e faço parte de uma escola, de uma rede e sei como é difícil desvincular de posturas que estão conosco a tanto tempo, mas está na hora de pensarmos que todos nossos atos geram aprendizagem, portanto: que tipo de aprendizagem está por traz do ato de overdose de coelhos e finalização com o ovo de chocolate? Não sou totalmente contra, mas acho que acabamos reproduzindo a visão comercial que está atrelado a  Páscoa. Será que isso não é o oposto do que pregamos quando elencamos como principal função da escola formar cidadãos conscientes?

Para quem não esqueceu da importância do Índio e pensa como eu que não é apenas em um dia que vamos esgotar sua importância cultural,  ainda dá tempo de recuperar. Aí vão algumas dicas:
- O que (não) fazer no Dia do Índio:





     Na data em homenagem aos primeiros habitantes do Brasil, uma série de estereótipos e preconceitos costuma invadir a sala de aula. Saiba como evitá-los e confira algumas propostas de especialistas de quais conteúdos trabalhar.


Mais sobre Educação Indígena:


     O Dia do Índio é comemorado em 19 de abril no Brasil para lembrar a data histórica de 1940, quando se deu o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. O evento quase fracassou nos dias de abertura, mas teve sucesso no dia 19, assim que as lideranças indígenas deixaram a desconfiança e o medo de lado e apareceram para discutir seus direitos, em um encontro marcante.


     Por ocasião da data, é comum encontrar nas escolas comemorações com fantasias, crianças pintadas, música e atividades culturais. No entanto, especialistas questionam a maneira como algumas dessas práticas são conduzidas e afirmam que, além de reproduzir antigos preconceitos e estereótipos, não geram aprendizagem alguma. "O índigena trabalhado em sala de aula hoje é, muitas vezes, aquele indígena de 1500 e parece que ele só se mantém índio se permanecer daquele modo. É preciso mostrar que o índio é contemporâneo e tem os mesmos direitos que muitos de nós, 'brancos'", diz a coordenadora de Educação Indígena no Acre, Maria do Socorro de Oliveira.




Saiba o que fazer e o que não fazer no Dia do Índio:


1. Não use o Dia do Índio para mitificar a figura do indígena, com atividades que incluam vestir as crianças com cocares ou pintá-las.


     Faça uma discussão sobre a cultura indígena usando fotos, vídeos, música e a vasta literatura de contos indígenas. "Ser índio não é estar nu ou pintado, não é algo que se veste. A cultura indígena faz parte da essência da pessoa. Não se deixa de ser índio por viver na sociedade contemporânea", explica a antropóloga Majoí Gongora, do Instituto Socioambiental.



2. Não reproduza preconceitos em sala de aula, mostrando o indígena como um ser à parte da sociedade ocidental, que anda nu pela mata e vive da caça de animais selvagens.


     Mostre aos alunos que os povos indígenas não vivem mais como em 1500. Hoje, muitos têm acesso à tecnologia, à universidade e a tudo o que a cidade proporciona. Nem por isso deixam de ser indígenas e de preservar a cultura e os costumes.



3. Não represente o índio com uma gravura de livro, ou um tupinambá do século 14.


     Sempre recorra a exemplos reais e explique qual é a etnia, a língua falada, o local e os costumes. Explique que o Brasil tem cerca de 230 povos indígenas, que falam cerca de 180 línguas. Cada etnia tem sua identidade, rituais, modo de vestir e de se organizar. Não se prenda a uma etnia. Fale, por exemplo, dos Ashinkas, que têm ligação com o império Inca; dos povos não-contatados e dos Pankararu, que vivem na Zona Sul de São Paulo.



4. Não faça do 19 de abril o único dia do índio na escola


     A Lei 11.645/08 inclui a cultura indígena no currículo escolar brasileiro. Por que não incluir no planejamento de História, de Língua Portuguesa e de Geografia discussões e atividades sobre a cultura indígena, ao longo do ano todo? Procure material de referência e elabore aulas que proponham uma discussão sobre cultura indígena ou sobre elementos que a emprestou à nossa vida, seja na língua, na alimentação, na arte ou na medicina.


5. Não tente reproduzir as casas e aldeias de maneira simplificada, com maquetes de ocas



     "Oca" é uma palavra tupi, que não se aplica a outros povos. O formato de cada habitação varia de acordo com a etnia e diz respeito ao seu modo de organização social. Prefira mostrar fotos ou vídeos.


6. Não utilize a figura do índio só para discussões sobre como o homem branco influencia suas vidas.



     Debata sobre o que podemos aprender com esses povos. Em relação à sustentabilidade, por exemplo, como poderíamos aprender a nos sentir parte da terra e a cuidar melhor dela, tal como fazem e valorizam as sociedades indígenas?

     Dicas para ampliar com os pequeninos:
     Podemos ainda familiarizar as crianças sobre a cultura indígena e até mesmo de outros povos, trabalhando questões que lhe são do interesse delas como as brincadeiras, os brinquedos, os hábitos, as canções, etc. E isso pode ser inserido no dia-a-dia deles ao longo do ano: a cada semana pesquisar e praticar a brincadeira de um povo, de uma região, de um país..., aprender a fazer brinquedos nas aulas de arte, buscar canções e comparar com as nossas, etc, etc. Aí vai da criatividade do professor.
     O mais importante para os pequeninos é perceberem a pluralidade cultural a qual pertencemos, aprender que há pessoas diferentes e que devemos respeitá-las.


Texto baseado em: opiniões pessoais e Blog da escola Turma da Ivone:
http://turmadaivonne.blogspot.com/2011/04/educacao-indigena.html

Para pensar mais sobre datas comemorativas:

http://turmadaivonne.blogspot.com/2010/05/dias-da-maes.html
http://educador.brasilescola.com/sugestoes-pais-professores/datas-comemorativas.htm


segunda-feira, 11 de abril de 2011

ESQUEMA CORPORAL

EDUCAÇÃO FÍSICA CRIATIVA
(Objetivos: Consciência Corporal, Percepção Espacial e Coord. Motora Fina)

Amei a idéia diferenciada da nossa colega de escola profa. Fernanda Fonsatti de Educação Física em ir além dos exercícios corporais para trabalhar esquema corporal e outros conteudos. Ás vezes nós que somos de sala nos matamos para desenharmos o contorno de vários deles no papel ou até no chão para criarem esta consciência e ela de forma simples e criativa (como é o lema do nosso blog), alcançou o mesmo objetivo. Quando observei esta vivência tive que pedir autorização para compartilharmos aqui. Obrigadão Fer.
                                             Primeiro contornam um amigo...
                                                   ... depois preenchem o espaço...
Em outro momento uma turma  contornou o corpo da professora e cada sala tinha que enrolar crepom e preencher um membro do corpo (ex. turma 1 a perna direita, turma 2 o braço  esquerdo, etc.) até todas as turmas participarem ( cada sala no seu horário).
 
 No fim do dia todas as turmas participaram e todos os membros do corpo foram preenchidos.
Além de todos os objetivos alcançados, o trabalho em equipe foi fundamental para o sucesso.

sábado, 2 de abril de 2011

PORTIFÓLIO DE ATIVIDADES PARA MATERNAL 1

MEU 1º PORTIFÓLIO (1 ano e 1/2 a 2 anos)
     Quero compartilhar com vocês este Portifólio que foi elaborado pela professora Vera Souza de Lima da nossa rede municipal de Itu em  2008, com os alunos de maternal I (1 e1/2 a 2 anos). Ela é uma das professoras que admiro muito por suas idéias criativas e comprometimento com seus alunos. 
      Ela ficou maravilhada pela primeira vez que lecionou para alunos tão pequenos e como tantos avanços foram  alcançados por eles ao decorrer do ano. Vera queria muito socializar com os pais esta evolução,  não só com os que compareciam na reunião, mas com todos, queria também provar para as professoras que tinham receio de trabalhar com esta faixa etária que era possivel colher frutos.  Tinhamos claro enquanto educadoras que deveríamos "vender nosso peixe" aos pais e educadores, pois só assim eles valorizariam o trabalho do educador de creche e talvez mudaríamos a concepção de alguns que acham  que professor de bebes é uma  mera babá e que a creche é um depósito de crianças. Mas como fazer isso sem pular etapas no desenvolvimento do bebe que está ali neste primeiro momento muito mais para a parte prática do que para o registro?
     Sabíamos que no Materrnal I o foco inicial é familiarizá-los ao ambiente escolar, desenvolver a coordenação motora global e ampliação do vocabulário, todas questões que não dependem muito do registro no papel e sim de boas práticas. Entretanto, Vera queria entregar um registro dos alunos aos pais,  algo feito por eles, de forma lúdica e tranquila sem forçar nada ou pular suas etapas de desenvolvimento, algo com a carinha deles, borrado, amassado, rabiscado, nada muito melhorado pelas educadoras nem perfeito, mas ao mesmo tempo algo que valorizasse o esforço da professora. Foi daí que ela além de trabalhar com os alunos quase sempre no coletivo, teve a idéia de ir arquivando estes registros e montar um Portifólio  com as explicações pedagógicas do que era cada eixo de trabalho. O Portifólio contemplou atividades do 2º semestre nos quais os alunos já estavam mais maduros para executá-las e foi entregue somente no final do ano.


Quando se registra com fotos é interessante aparecer a maior parte da turma possivel, pois  para nós o foco é a atividade, mas para o pai ó foco é o seu filho.  Vera teve o cuidado de selecionar fotos no qual a criança dona do portifólio apareceria.

As decorações são de flores aproveitadas das pinturas coletivas, tudo que o aluno fez foi aproveitado e conversado com eles para sentirem-se parte do portifólio.

As fotos individuais são da criança dona do portifólio.














 Os desenhos coletivos foram muitos, mas só coloquei estes dois. Nesta fase a criança precisa experimentar os variados materiais (gizão, giz de lousa, carvão, hidrocor, etc) e as variadas posições (desenhar sentado, em pé, de joelhos, deitados, etc.), pois para cada material e posição é necessário um novo desafio para ela.






Estes blocos que as crianças estão uma sentada e outra em pé nele,  foram grandes aliados de Vera. Sua primeira idéia foi criá-los para serem um  tipo de dado de músicas, histórias, cores... tinha o cubo da música do sapo, o cubo da história da Chapéuzinho Vermelho, das cores, da contagem,  etc...  
... depois os próprios alunos foram dando outras funções a eles e viraram "pufs" para sentar na roda da conversa ou da história, e até tijolos para empilhar, trabalhar muito e pouco, alto e baixo e assim foi. Eram feitos de caixa, pintados e reforçados com garrafas PET por dentro pra aguentar o peso dos pequenos.





Obrigada Vera por compartilhar conosco sua grande idéia. Você é o exemplo de que mesmo sem tantos recursos, quando o educador quer e tem vontade é possivel fazer melhor, fazer mais que o possível. Parabéns!!!